Aconteceu em Woodstock

Eu acabo de assitir o filme.

Fiquei em dúvida quanto ao gênero aqui desta Review, porque ri durante a projeção.
Mas, claro, não é uma comédia.
Minhas gargalhadas não se deveram às cenas que o filme apresenta, mas às situações vividas similares, que me vieram à memória.

Como retrato da época, achei pobre.
Em todos os sentidos, principalmente o visual.

Saí feliz por te-la vivido em sua plenitude. Há ocasiões em que um filme desperta a nostalgia: não é este o caso.

Flower Power está bem longe de nós- 40 anos; ainda mais que, enquanto eu estava dentro do cinema, um cara sequestrava uma senhora em Vila Isabel, com uma granada e terminou baleado, sob os aplausos de uma multidão.

Mas, voltando ao filme, ele é muito cool. Tem pouco "eros" e a época não era mesmo como o Diretor a apresenta. As pessoas jovens eram todas muito ligadas, não "detashed" como quer crer o Ang Lee.
O filme é a década de 70, vista por alguém da Bolsa de Valores, dos anos 80.
Falta coração.
E agressividade.

É frio.

E o visual não decola. Ele tenta fazer referência às 3 telas simultâneas do filme Woodstock original, em alguns momentos, mas é tão pobre...
E a trilha sonora, fica longe dos anos 70.

Mas, tem detalhes ótimos, como o pessoal do grupo de Teatro que, escreveu não leu, fica pelado. O laboratório deles é de gargalhar (para quem lembra dos laboratórios da época).

Não é nenhuma Brastemp, mas podem ver o filme sem susto... Na verdade o assunto central e estrela do filme, não são os anos 70. A época é figuração.

Baseado em livro homônimo, o filme é sobre a emancipação psicológica de um rapaz enrustido e judeu, que foi o responsável por aquela loucura toda.
Para ele se livrar do jugo daqueles pais (principalmente da mãe) só mesmo com a "ajuda" de uma Revolução Flower Power.
rsrsrsrsrs
rsrsrsrsrsrs... rsrsrsrssrs
não precisava de tanto... rsrsrsrsrs

uma boa terapia (dessas da época) teria resolvido... rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs


BJKs.


P.S: vai ganhar montes de OSCAR