... ou está sendo, porque só termina, mesmo, no Rio de Janeiro, no Domingo. Com o mega- Monobloco, na Avenida Rio Branco. Aqui, no Flamengo, ainda temos carnaval de rua, cheio de crianças e fantasias caprichadas, como nos tempos da minha meninice. E, neste ano, foram tantas, e tão lindas, que lembrei muito da minha mãe, bordando e costurando fantasias para mim, quando criança. Escolher, junto com ela, as cores das lantejoulas, os tecidos e os desenhos do bordado, que se construia com carinho, canutilhos e paetés, meses antes, era parte integrante-senão a melhor- da festa. Muitas miçangas se perdiam, entre as frestas dos tacos, caidas no chão. O processo todo era puro encantamento. E eu guardava, numa caixinha de fósforo, todas as miçangas e canutilhos com defeito: eram de vidro, não de plástico, e artesanais- alguns vinham sem os furos :-) para brincar de pó de per-lim-pim-pim, depois. Material de fadas. Apesar de ser muito pequena, me eram dadas voz ativa e voto, na composição das c