Eu lembro sempre de umas histórias pitorescas. Então, o dia de hoje não foi exceção: *** Minha mãe tinha uma grande amiga da juventude, minha madrinha, colega de Escola Normal, chamada Terezinha. A Terezinha era muito rica, filha de dono de estaleiro e morava, antes de casar com o primeiro marido, o Sérgio, numa mansão da Tijuca. Contava minha mãe que quando ambas iam dar aulas em Deodoro, recém-formadas, enfrentando viagem de trem, a Terezinha tinha o maior nojo de colocar as mãozinhas nos ferros onde toda a plebe rude segurava. Fazia "irque". Então, usava luvas brancas, comuns na época porém apenas em nobres ocasiões, não em trens. Enfim... a Terezinha era muito fresca e bem nascida. E lia muitas "Revistas para Moças", como todas elas nos anos 50. Num número qualquer de revista, aconteceu de publicarem um artigo no qual um escritor americano debatia e louvava as vantagens de um bom arroto, após lautas refeições. A moça, não muito esperta, acreditou...