Parabéns, amigas brasileiras
Não sei se as crianças sabem- provavelmente já viram em algum filme- mas esta liberdade toda, que as mulheres usufruem, no Ocidente, hoje em dia, é conquista recente: vem do final dos anos 60/70,
E, da mesma forma como o segmento gay da população luta, atualmente, pela naturalização de sua postura, afetos e comportamentos, assim lutaram as mulheres, neste período, por maior liberdade. Voto, já tinham, mas era só. Faltavam voz e presença.
Faltava eliminar o "eu até posso, por que ele 'deixa'".
Não vou me estender sobre o assunto, num sábado chuvoso.
Mas, desejo à todas as amigas, que por aqui passarem, que possam continuar a exercer suas escolhas, para terem uma vida plena, da infância à velhice.
Que possam estudar o que quiserem- ou mesmo não estudar- sair à rua sozinhas sem receio de estupro, se separar do cônjuge sem cair no ostracismo cultural e familiar, ler o que bem entenderem, protestar contra aquilo que julgarem injusto- tudo isto sem levarem posteriores chibatadas.
Que possamos, todas, com ou sem celulites e pelancas - de preferência sem- continuar a desfilar bundas, pernas, barrigas e peitos, por este gigante litoral.
Sem termos que morrer de anorexia, como as milhares de adolescentes americanas o fazem.
Ou nos atirarmos às piras funerárias, quando viúvas.
Que possamos mostrar nossos olhos e sorrisos, coloridos pelas modernas maquiagens, até ficarmos banguelas.
Parabéns para nós todas: peras, uvas, maçãs e, por que não? melancias,
Feliz Dia Internacional da Mulher!
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