Mãe só tem uma

Não resisto, vou contar: eu hoje assisti uma cena horripilante, no Cartório.
Nos pouquíssimos minutos que lá estive, reconhecendo uma firma.
Desta vez, a coisa foi tão brava, que nem a Clotilde se manifestou. Mas, vai pirada, colorindo o post (ela anda carente).

Uma senhora, de seus cinquenta e poucos, bem bonita, muito cuidada, de shorts, com uma idosa de 91 anos, de colarzinho de pérolas.
Sabem o tipo?
Mãe e filha.
A idosa, meio senil, porém inteira de corpo. Muito teimosa.
E a filha aos BERROS, com ela. Claro que num stress maluco, misturado com hormônios alucinados. "Ela MIJAAAA nas calças!" , foi o mínimo que ela uivou. A idade eu sei porque a senhora berrou, também.
Todo mundo correu dali. Fugiu.
Sabem, eu fiquei com muita pena, de ambas, tentei acalmar,  acho que consegui. Ficaram para resolver o problema.

"Servidão Humana". 
Não é bem isso, de que trata o livro, mas vocês me entendem.

Lembrei do Dia das Mães: ontem foi aniversário de falecimento da minha e eu sinto tanta falta dela.
Quem me dera poder gritar com ela... *suspiro* nem que fosse pelo celular... *suspiro duplo*


Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. 
Como bem lembrou um amigo, "Mãe só tem uma".









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