Muitas folhas no jardim/ Falling leaves

Eu tirei uma foto do "meu" banco, para vocês verem.
Sei lá, este país é esquisito... De repente fecham o Aterro, cercam, loteiam e alugam o banco ou substituem por PVC laranja, e daí não registrei.

Ando paranóica: tudo acontece neste Brasil!

Enfim: eu descanso aqui, depois da caminhada.

Não é que o Aterro seja bonito. Bonita sou eu (risos). É LINDO! Burle Marx foi um gênio, tudo vai mudando de acordo com as estacões do ano, não enjoa nunca. Nem repete.
Deslumbrante o projeto paisagístico.

Aliás, quando entrei para a FAU, como estudante, paisagismo era minha escolha primeira: eu queria projetar jardins. Aí, a FAU, sacumé... isso não existia no currículo, era ditadura, fui pro MAM e etc.

Mas, adoro. Fico encantada.

Todos sabem quem foi Roberto Burle Marx, não?


Eu acho que ele também era comunista, como o Oscar. Não tenho certeza disso, mas no profissional costumavam fazer dobradinha. 
O Aterro, vocês viram o filme sobre a Lotta, foi do tempo do Lacerda.
Provavelmente por isso, não existia o tal do Paisagismo na Faculdade de Arquitetura. Consideravam árvores coisa de subversivo.
Quer dizer, tinha uma disciplina com este nome, mas sem as plantas. Nada que desse fungo ou perdesse folhas. Só tinha que colocar uns "molhinhos"... Sabe? Desenho a nanquim, realidade zero... 

Pois é...
Um espanto este país. E este Outono.







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