A Páscoa da Clotilde/ Clotilde's Passover
Meus amigos (e inimigos) queridos:
Eu andei lendo muitos textos, escritos por sábios de várias religiões, acerca dos múltiplos significados do simbolismo da Páscoa e do renascimento espiritual, nesta linda data.
Sobre a semente de vida contida no ovo e a jornada rumo à esperança e a fé.
Mas, acontece que, como sempre, a Clotilde, saudosa da infância nesta época do ano e pesquisando umas revistas Pom-Pom, aqui da minha coleção de alfarrábios, encontrou umas fotos da Vedete do Brasil (que dizem ter sido uma das amantes do Presidente Getúlio Vargas).
E, para completar, nas fotos desta revista, esta exuberante vedete de teatro, a Virgínia Lane, estava vestindo a fantasia de Coelhinho Valentim- um personagem que costumava interpretar para as crianças e marmanjos embasbacados, nas tardes de domingo, dos anos 50, na falecida Rede Tupi de televisão. Um pouco antes do Theatrinho Troll.
E, a Clô se empolgou. Disse que este era o "sonho enrustido da vida dela", "vestir meia arrastão e sair de dentro de um tronco de papier maché em preto-e-branco, com um pompom no rabo".
E que eu, "nem de longe, tentasse boicotá-la".
Ou ela me "denunciaria à Comissão de Direitos Humanos".
E, tornou a vestir a fantasia de coelhinha do ano passado. Igual, igual, pra quem se lembra, mas com uma edição melhorada.
E, roubou a cena.
E acabou com toda a minha edificante intenção prévia.
Então, com vocês: "Clotilde"! e os meus mais sinceros, brasileiros e ecumênicos votos de uma boa Páscoa com humor, afeto, chocolates e muita, muita, alegria.
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Saltitante e feliz, com um beijo doce para todos.
Aliás, são dois beijos: um do personagem Clotilde e outro meu.
Porque, cá entre nós, eu também sempre achei o Coelhinho Valentim e suas longas pernas, o MÁXIMO!
:-)
Recordar não é viver, mas sempre diverte.
Denise
P.S: e um pouco da história deste país, para quem tiver interesse em ler neste link
